quinta-feira, 4 de abril de 2013

BRINCADEIRAS E JOGOS: INSTRUMENTOS VALIOSOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA



JOGOS DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL  I

As brincadeiras e os jogos matemáticos não são apenas simples recursos os quais são necessários para dinamizar às aulas. Eles exigem que o jogador faça isso e também, por exemplo, utilizem um pouco de lógica. Então, aproveite as nossas sugestões para aprimorar a habilidade do seu cérebro em usar a lógica, trabalhar com números e perceber a matemática de forma mais prazerosa.

1. Barata Assustada
♥ Conteúdo: espaço e forma - direção e sentido.
♥ Regras: Os participantes se organizam em círculo. Um deles recebe uma bola. Ao sinal, a bola deve ser passada rapidamente para o participante mais próximo, um por um. Quem estiver no comando bate palmas. Então o jogador de posse da bola deve inverter imediatamente o sentido. Se não prestar atenção ou não escutar o sinal e continuar passando a bola no mesmo sentido, sairá do jogo.
♥ Objetivo: permanecer no jogo até restarem somente dois participantes.

2. Elefantinho Colorido
♥ Conteúdo: correspondência.
♥ Regras: Um dos participantes é escolhido para dizer: "efefantinho colorido!". Os outros perguntam: "de que cor?". Então ele escolhe uma cor e fala rapidamente. Os jogadores precisam correr e tocar em alguma coisa da cor escolhida.
♥ Objetivo: Encontrar mais vezes as cores pedidas.

3. Travessia da floresta
♥ Conteúdo: Espaço e forma - dentro e fora.
♥ Regras: desenhar no chão um retângulo grande (será a floresta). Dentro ficam 3 participantes, os pegadores. Os outros ficam fora. Ao sinal, os jogadores que estão fora do retângulo tentam atravessá-lo sem serem pegos. Quem for pego, passa a ser mais um pegador.
♥ Objetivo: não ser pego até o final da partida.

4. Acorda, senhor urso!
♥ Conteúdo: números - quantidade
♥ Regras: O urso (uma criança) está dormindo e uns amigos vão acordá-lo, dizendo: "acorda, senhor urso!" Ele leva um susto tão grande, que sai correndo atrás de quem o acordou. Se o participante for pego, ficará preso na toca do urso.
♥ Objetivo: contar quantos participantes o urso conseguiu prender em sua toca.

O site abaixo apresenta uma aula envolvendo as quatro operações para educação de jovens e adultos, porém pode ser utilizada no ensino fundamental I pois aborda as quatro operações.
 
 Sugestão de site:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27989

Érica Fonseca







Pais de crianças com autismo usam aplicativos em tablets para estimular a comunicação

ELIANE TRINDADE
COLABORAÇÃO PARA A
 FOLHA

O tablet é uma espécie de melhor amigo e babá de Pedro, 9. O iPad se converteu também em uma janela de comunicação entre ele e o irmão caçula, Luiz, 7.
Os dois têm autismo, transtorno de desenvolvimento que se manifesta pela dificuldade de comunicação e de interação social.
Logo ao acordar, Pedro aciona um aplicativo, o First Then, indicado por um terapeuta americano, que o ajuda a organizar a rotina.
As imagens vão se sucedendo a um simples toque: ir ao banheiro, escovar os dentes, tirar o pijama.
"O iPad ajuda o Pedro, que tem um grau mais severo de autismo, a não se perder entre uma atividade e outra. Antes ele colocava a camiseta, mas se distraía", diz a mãe dos garotos, a relações públicas Marie Dorion, 39.
Agora, antes de ir para a escola, Pedro aciona o aplicativo e vai ticando as atividades, como amarrar o tênis. "Não esquece mais a mochila", diz Marie.
A família, que mora em um condomínio em Jundiaí (interior de SP), encontrou no tablet um aliado tanto nas tarefas corriqueiras quanto na hora de brincar. "Eles contam piadas um pro outro e se divertem", conta a mãe.
A jornalista Silvia Ruiz, 42, também aposta no auxílio da tecnologia para facilitar a vida escolar do filho Tom, 3. Com o iTouch, o garoto indica quando quer ir ao banheiro, por exemplo. "Tom voltou a falar graças ao uso do tablet como reforçador da terapia."
Como o filho tinha interesses muito restritos e não ligava para brinquedos, os pais e a terapeuta passaram a usar o tablet para incentivá-lo a fazer as tarefas e a falar. "A gente diz: 'Você vai fazer esse quebra-cabeça e depois pode brincar no iPad'." Tem funcionado.
WORKSHOP
Autor do livro "Autismo, Não Espere, Aja Logo" (Ed. M.Books, 136 págs. R$ 42), Paiva Júnior é outro entusiasta do tablet. Pai de Giovani, 5, ele usa o aplicativo Desenhe e Aprenda a Escrever, que custa US$ 2,99, para ajudar o filho na coordenação motora para a escrita fina.
"É um aplicativo que faz a criança escrever as letras de uma forma lúdica, comandando um bichinho que come bolos", explica.
Outro programa que tem dado resultado é o Toca Store. "É um brinquedo virtual que facilita o ensino de como funciona o uso do dinheiro."
Editoria de Arte/Folhapress




quarta-feira, 3 de abril de 2013

A conexão que faz a diferença

Especialista alertam: adquirir equipamentos de ponta é muito mais fácil do que efetivamente se apropriar das novas possibilidades de construção do conhecimento.

Hoje em dia, a tecnologia está a cada dia mais presente no cotidiano escolar e cabem a nós professores utilizarmos a favor da educação, ensinando os nossos alunos a usar e muito essas ferramentas, que fazem com que as informações mundiais cheguem em  segundos nas nossas mãos. Está mais comum vermos os nossos educandos com seus celulares com internet, se comunicando pelas redes sociais, mensagens instantâneas. E o que fazemos para chamar atenção dos alunos e mostrar que também somos atrativos como a internet?
 O texto abaixo, foi escrito por Maria Olyntho, tirado da revista Nova Escola, reflete  que temos que nos apropriarmos, pois as tecnologias estão avançando rapidamente e temos que usá-las a favor da educação.
Dadas as dimensões continentais de nosso país, a tecnologia tem um papel fundamental na articulação de municípios longínquos, na troca de experiências e na construção de saberes que podem ser ministrados a distância. Para Fernando Almeida, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e responsável pela logística dos módulos não presenciais da Escola de Gestores, um programa do Ministério da Educação (MEC), a tecnologia é também uma forte aliada do diretor no cotidiano escolar: "Ela possibilita disponibilizar um grande número de dados com transparência, prestar contas, controlar as notas de alunos e a presença dos professores e permite que qualquer outra informação seja colocada em rede aberta." O domínio da internet e de programas de edição de texto, de apresentação de dados e de tabulações é parte importante dos cursos de reciclagem de diretores oferecidos no país.
Tecnologia como parte do coletivo

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em Educação e coordenadora do programa de Gestão Escolar e Tecnologias, desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirma que as escolas não exploram todo o potencial que a tecnologia oferece. "É nesse contexto que surge a importância da formação não só para o professor mas também para os funcionários, para que a tecnologia não seja utilizada só em sala de aula, mas faça parte do coletivo."

Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso . "Temos hoje boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias Secretarias de Educação com o intuito de facilitar o acompanhamento de dados escolares, como desempenho de alunos, índices de aprovação e evasão. No entanto, de nada adianta o diretor alimentar essas bases se, quando alguém solicita alguma informação, ele acha mais fácil procurar num papelzinho."

Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Experiências Cognitivas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma das pioneiras na pesquisa sobre a aplicação da tecnologia na Educação no Brasil. Há mais de 20 anos, ela desenvolve projetos na área, como o programa Um Computador por Aluno, que consiste no uso de um laptop educativo por estudante matriculado em escola pública, além de seus educadores. Segundo ela, o problema é que os computadores, a programação deles, os sistemas digitais e suas possibilidades são pensados pela escola e pelos educadores para melhorar o ensino e não para melhorar a aprendizagem, ou seja: para conservar, não para transformar a escola. "Primeiro, tivemos os CAIs (sigla em inglês para Instrução Apoiada no Computador), depois os softwares educacionais, a seguir os CD-ROMs, os tutores inteligentes e, a grande novidade, os objetos de aprendizagem. Mas essas novas tecnologias de informação e comunicação não trazem problemas para os cidadãos e para a sociedade? Não estão a requerer mudanças de atitudes, desenvolvimento de novas competências e a vivência de valores éticos e morais?", questiona Léa. "Os alunos e professores precisam se apropriar da tecnologia tanto no que se refere ao uso do computador e da internet como de outras ferramentas de comunicação e informação", enfatiza.
Apropriações da informática

O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho. "O professor se especializar para melhorar sua didática é insuficiente hoje, pois, como já dizia Paulo Freire, se ele tem uma prática bancária, autoritária, provavelmente vai usar as novas mídias para reafirmá-la", diz Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP).

Por isso, é importante que a capacitação dos educadores e gestores para o uso da mídia se dê em conjunto com a comunidade escolar. Para Ismar, "não é com base na tecnologia que nasce o aprendizado, mas com uma gestão participativa do processo".

No ano passado, o MEC deu início a um curso de formação chamado Mídias na Educação - mais de 15 mil professores participam da primeira fase. O programa trabalha com as quatro linguagens - mídias impressa, digital, audiovisual e radiofônica. Há também um módulo de gestão. O NCE-USP é uma das instituições parceiras do ministério nesse curso. "O objetivo é fazer os educadores refletirem sobre como podem usar a tecnologia para ensinar melhor", explica Ismar.

O especialista dá dicas de como é possível fazer essa apropriação. Ele cita algumas escolas municipais de São Paulo que participaram do projeto Educom.radio, desenvolvido pelo NCE-USP entre 2000 e 2004, e fizeram uso do rádio como uma ferramenta de gestão. Para atrair os pais, em vez de enviar comunicados por escrito, dirigentes e professores motivaram os alunos a produzir programas de rádio com temas de interesse da comunidade e a divulgação de eventos e reuniões. "Com isso, além de os alunos se sentirem parte do processo, os pais passaram a comparecer aos encontros e a participar mais, pois se empolgavam ao ouvir o programa feito pelos filhos - que eram levados para casa em fita cassete. Após essa experiência, as escolas descobriram que muitos pais eram analfabetos e, por isso, não atendiam ao que era pedido nos bilhetes", lembra Ismar.

Para motivar a mudança de atitude dos educadores em relação ao uso da tecnologia, o MEC criou uma nova plataforma de interação: o Portal do Professor . "Nós observamos que levar a chamada cultura da informática para as escolas não é suficiente. O maior trabalho é a instalação dessa cultura", avalia o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Confira algumas ferramentas midiáticas de apoio para educadores

Caros colegas educadores,
Para começar a nossa conversa de hoje, preciso confessar que não sou ou era muito adepta ao mundo tecnológico, até ser presenteada com um curso virtual de especialização pela UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA, porém jamais poderia imaginar que dentro do curso existiria justamente uma disciplina MÍDIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA. A princípio, entrei em pânico, mas aqui estou eu, criadora e colaboradora de um blog junto com as queridas amigas ADRIANA OLIVEIRA, ADRIANA PEÇANHA, ALESSANDRA E ÉRICA , as quais me ajudam e que deixo aqui o meu muito obrigada. Não posso esquecer da PROFESSORA CHRIS ALVES, a grande responsável pela criação do blog.
Apesar de ainda não fazer muito uso da mídia como recurso didático, tenho plena consciência da importância desta para a formação dos pequenos, que por sinal nos dão um "banho" de conhecimento e domínio.
Hoje preciso e sinto a necessidade de conhecer, fazer uso e dominar( por que não? ) este recurso nas minhas aulas.
E como uma das propostas do blog é justamente compartilhar meios, ideias de como fazer uso da mídia em sala de aula, deixo abaixo algumas sugestões de ferramentas como apoio para nós educadores.
Eu, já estou  estudando!


 

Organizar e otimizar o tempo é um desafio para muitas pessoas e, por isso, cada vez mais recursos online surgem com o objetivo de resolver esse problema. Se você é professor e se interessa nas tecnologias disponíveis para usar em sala de aula, alguns recursos foram selecionados para melhorar o seu rendimento como educador.

Entre os recursos estão redes sociais que ajudam na comunicação com alunos; plataformas que permitem criar, compartilhar e até mesmo vender materiais de ensino; outras que auxiliam a produzir e gerenciar calendários de aulas. Se você quer deixar a sua aula mais dinâmica e interativa, confira a seguir 5 ferramentas úteis para professores.

1. Edmodo

Essa rede social ajuda os professores a compartilhar material multimídia, organizar fóruns, administrar projetos educacionais, estabelecer calendário de atividades, dar notas e prêmios aos estudantes e acompanhar sua frequência e participação nas atividades.


O aplicativo pode ser utilizado pelo professor para gerenciar e organizar os temas de cada aula. A partir do próprio celular, ele pode criar notas, salvar pesquisas, gravar áudios e organizar os materiais de aula. Além disso, ao adicionar qualquer recurso a sua conta, a agenda é automaticamente sincronizada e disponibilizada em todos os computadores, telefones e tablets que o professor usar.


Esse blog auxilia professores de história a preparem suas aulas a partir de resumos das matérias, videoaulas, jogos, visitas virtuais a museus e outros ambientes, além de disponibilizar exercícios específicos para pré-vestibulandos.

4. Redu

A plataforma contém materiais de ensino e aprendizagem que estão em domínio público e que podem ser utilizados em qualquer disciplina. No site, o docente encontra conteúdos educacionais de ensino fundamental, médio e superior. O professor também pode criar ambientes virtuais de aprendizagem gratuitos.

5. Rived

A Rived (Rede Internacional Virtual de Educação) é uma plataforma desenvolvida pela Seed (Secretaria de Educação à Distância), do MEC (Ministério da Educação), que reúne conteúdos de nove disciplinas diferentes como física, química ou biologia, desde o nível fundamental ao superior. O professor pode pesquisar os materiais por nível de escolaridade e disciplina ou até mesmo por palavra-chave. Além disso, os recursos estão disponíveis para download.

Aproveite!


 


 

 

domingo, 31 de março de 2013

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem


O blog Ate Mais Educar surgiu como parte integrante do processo avaliativo da disciplina de Mídias e tecnologias na educação, do curso de especialização em Ensino de Matemática para Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
Aqui os leitores terão acesso a artigos, comentários e sugestões de atividades utilizando recurso midiáticos e tecnológicos e discussões a respeito da utilização dos mesmos no ambiente escolar, em que nós alunas deste curso de pós-graduação discutiremos com os leitores a fim de encontrar direções para um trabalho efetivo e com qualidade.
Por isto selecionei para iniciarmos nossa discussão um artigo escrito por Daniele Pechi, publicado no site da revista Nova Escola da editora Abril, em que ela direciona e discute questões em torno do uso das redes sociais na ação pedagógica do professor.

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem
Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.

Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml

JOGO CUBRA E DESCUBRA

CAROS COLEGAS EDUCADORES
ESSA É UMA SUGESTÃO DE UM JOGO QUE TEM COMO OBJETIVOS TRABALHAR A COOPERAÇÃO E ADIÇÃO. TAL JOGO FAZ PARTE DO MATERIAL CALEIDOSCÓPIO DA REDE SALESIANA, VOL 2, PARA AS CRIANÇAS DE 6 ANOS. COMO É UM MATERIAL EXCLUSIVO VOCÊS PODEM ADAPTAR A IDEIA E TRABALHAR EM SALA.

CUBRA E DESCUBRA,

O JOGO É PARA SER JOGADO EM DUPLA.

# UM TABULEIRO COMO DO ANEXO CUBRA E DESCUBRA, DOIS DADOS E FICHAS PARA COLORIR OS NÚMEROS DO TABULEIROS;

#CADA JOGADOR , NA SUA VEZ, ROLA OS DADOS (2), SOMA OS NÚMEROS QUE APARECEM E DESCOBRE A SOMA CORRESPONDENTE NO TABULEIRO;

# O JOGADOR QUE PRIMEIRO DESCOBRIR TODOS OS NÚMEROS DO SEU TABULEIRO VENCE O JOGO.








sábado, 30 de março de 2013

Pessoal! Pesquisando sobre a importância do uso das novas tecnologias em sala de aula, encontrei essa entrevista no Portal Todos Pela Eduação! Espero que gostem!

Para usar as tecnologias na sala de aula

Entrevista com Cida Narloch, assessora pedagógica do sistema educacional Família e Escola

Fonte: Revista Gestão Educacional
 
As escolas hoje se encontram num impasse. Se por um lado as tecnologias estão cada vez mais diversas e de fácil acesso, por outro os professores ainda encontram problemas na hora de utilizá-las dentro da sala de aula. Seja pela falta de conhecimento, pela escassez de equipamentos ou por outros problemas, a utilização de computadores, notebooks e tablets na sala de aula ainda pode melhorar, e muito, no Brasil.
Para Cida Narloch, assessora pedagógica do sistema educacional Família e Escola, o primeiro passo para os professores poderem fazer um bom uso das tecnologias na educação básica é o planejamento: preparar a aula, a ferramenta e o conteúdo. Com uma aula estruturada, o educador sentirá muito mais facilidade para lidar com os computadores e tablets dentro do ambiente escolar. Além disso, Cida, que foi uma das palestrantes da VI Maratona do Ensino Infantil realizada pelo Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), defende também que é preciso desmistificar a tecnologia para o professor, afirmando que o educador não está na sala de aula para ensinar informática e sim para utilizá-la para ensinar a sua matéria.
Gestão Educacional: Quais são as vantagens que as tecnologias trazem, principalmente para o processo de alfabetização das crianças?
Cida Narloch: O professor tem em mãos uma ferramenta poderosa de tecnologia educacional, que é o computador. Mas o computador, por si só, não trabalha. Ele precisa de produto, de software, de programas, de sites da internet.Se o professor busca isso, filtrando e contextualizando esse conteúdo dentro de um planejamento, o enriquecimento, o resultado que ele tem na aula é maravilhoso, porque ele está trabalhando com uma ferramenta que encanta a criança. A aula vai se tornar mais lúdica e mais atrativa, mas existe ainda a necessidade do planejamento do professor.
Gestão Educacional: O professor está preparado para lidar com as tecnologias na sala de aula? E caso não esteja, como prepará-lo?
Cida Narloch: Nós não podemos generalizar que todo professor não está preparado, porque alguns professores se enquadram como imigrantes digitais, mas outros já tiveram uma longa caminhada em relação ao uso das tecnologias. Para os que não são nativos digitais, existem cursos de formação em Tecnologia Educacional, sites e portais. Primeiramente, tem que desmistificar o computador. O professor tem que ver o computador como uma ferramenta pedagógica, algo que vai auxiliar no planejamento dele e no qual ele pode trabalhar o conteúdo. Então, quando recebe a formação, o professor vai experimentar todas essas situações de aprendizagem e vai conseguir visualizar o aluno explorando essa ferramenta.
Gestão Educacional: Como o professor pode trabalhar a questão do diálogo com a criança chamada de nativa digital para que não haja problemas de comunicação?
Cida Narloch: Na realidade, a comunicação do professor com o aluno – imigrante e nativo digital, respectivamente –, não compreende uma linguagem específica. O educador tem uma linguagem própria de professor, que é a linguagem pedagógica. É essa mesma linguagem que ele vai utilizar no laboratório, porque ele não vai dar aula de informática. Ele só utiliza o computador como recurso. Ele não vai ensinar recursos tecnológicos e nomenclaturas difíceis. O professor vai trabalhar no laboratório de informática o mesmo conteúdo que trabalha em sala de aula, tanto que é importante que o laboratório seja, na verdade, uma sala de aula informatizada e não um ambiente cheio de máquinas em que a criança entra só para brincar. Ou seja, se esse professor se preparar, ele vai perceber que a linguagem é a mesma: ele vai falar sobre os mesmos eixos de trabalho que planejou para trabalhar o ano todo com o aluno. Ele só vai escolher qual momento trabalhar isso. Por exemplo, ele vai pegar um programa lá no computador que fala sobre animais, porque está na sala de aula falando sobre os animais. Então o professor vai procurar um programa ou um site que também fale disso, para que o laboratório seja uma extensão da sala de aula.
Gestão Educacional: A internet é considerada um ambiente virtual bastante dispersivo. Quando se fala de crianças, que se distraem facilmente, fica pior ainda. Como evitar a dispersão que a internet pode causar na escola?
Cida Narloch: A criança, para trabalhar, precisa ter foco. E esse foco quem dá é o professor. Antes de o educador levar o aluno para o laboratório, antes de pedir para o estudante acessar um site, essa página tem que já estar filtrada dentro do planejamento do professor. Aí o professor vai direcionar. E para o aluno, é importante que ele registre, faça anotações. Se o professor solicitar um registro do aluno mediante aquela situação de aprendizagem que está sendo explorada naquele momento, o aluno não vai sair daquele foco porque ele tem uma tarefa a cumprir. Vamos supor que o professor está trabalhando no mês de maio, o Dia das Mães, e vai pedir para o aluno fazer um cartão. O professor, portanto, já tem que dizer para a criança qual é o site com os modelos de cartões, e o aluno vai entrar naquele site. Se ele tem uma tarefa a cumprir naquele site, não há necessidade de sair abrindo outros. O professor tem que ter esse direcionamento, tem que intermediar o tempo todo. Se o educador deixar livre, o aluno vai acessar tudo e nada ao mesmo tempo.
Gestão Educacional: Como o professor deve escolher as atividades e jogos que serão utilizados? Como deve ser o processo de raciocínio dele nessa seleção?
Cida Narloch: O professor tem o planejamento, que é exigido pela escola, e tem todas as suas aulas planejadas. Então ele precisa saber que recursos tecnológicos a escola oferece. Com isso, o educador insere esses recursos tecnológicos no planejamento. Portanto, ele não vai buscar um recurso que a tecnologia oferece. O professor deve inserir o conteúdo dentro dessa tecnologia. Muitas vezes, ele vê a tecnologia como o computador, só que a tecnologia não se resume só a isso. Se o professor fizer um levantamento com os seus alunos sobre o que eles têm de tecnologia dentro de casa, ele vai descobrir muitas [outras] tecnologias. O aluno vai citar que ele tem em casa o computador, o fax, a máquina calculadora, o celular... E dentro da escola ele vai citar que tem o computador, o netbook, o iPod e por aí afora. É uma imensidão de recursos tecnológicos. O professor tem que focar esse recurso tecnológico dentro do seu planejamento. Ele só precisa adequar.
Gestão Educacional: Na sua opinião, as tecnologias irão substituir o material didático tradicional, como livro, caderno, lápis e caneta, ou elas funcionarão mais como um suporte para o professor?
Cida Narloch: Jamais a tecnologia vai substituir o material didático. Ao contrário: ela vai precisar muito mais destes recursos porque a tecnologia, por si só, não faz nada. O que eu tenho? Vamos supor, eu tenho um hardware, um computador, um notebook, um tablet. O que eu tenho lá dentro [do hardware]? Recursos que vêm de algum lugar, que têm que sair de algum lugar. Ele vai precisar do autor, do professor, de todo esse volume de atividade para colocar lá dentro. Então como que eu vou extrair esse conteúdo se ele não vem de algum lugar? Ele tem que ter uma fonte, por isso ele não vai substituir o livro. Pelo contrário, [esse conteúdo] vai precisar muito mais dos livros. Nós não podemos ignorar toda uma história da educação. Há quanto tempo existe o giz? Ele ainda está lá na escola. Ele ainda é importante. Nós já temos nas salas de aula de muitas escolas a lousa digital, mas a lousa digital não dispensou a lousa tradicional. A caneta ótica não dispensou o giz, ele continua lá, ele continua sendo importante. Eu acredito que tem lugar para tudo e para todos dentro da educação.
Gestão Educacional: Seguindo nesta linha, como aliar então a letra cursiva, que alguns estudiosos acreditam ser algo antiquado, com o uso das tecnologias?
Cida Narloch: Como eu disse antes, nós não podemos ignorar a nossa história. Inicialmente, nós aprendemos a escrever, não a digitar. Eu aprendi a ler, eu fui alfabetizada, eu aprendi a escrever, isso tudo numa sequência. A criança começa com a letra em caixa alta. Depois, aprende a letra cursiva. Hoje tem uma fala no mercado que diz que a letra que encontramos na mídia é a letra de máquina, mas a criança precisa da letra cursiva porque, com ela, o professor trabalha a coordenação motora fina da criança. Ela vai exigir um pouquinho mais da criança, que precisa ter este recurso e desenvolver isso. Portanto, eu vejo que a letra cursiva ainda é importante, embora a criança tenha as letras todas nas teclas. Mas eu penso que o homem existiu antes da máquina e aprendeu a escrever antes da máquina. A máquina hoje é importante por agilizar o processo, mas eu não dispenso a letra cursiva.