domingo, 31 de março de 2013

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem


O blog Ate Mais Educar surgiu como parte integrante do processo avaliativo da disciplina de Mídias e tecnologias na educação, do curso de especialização em Ensino de Matemática para Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
Aqui os leitores terão acesso a artigos, comentários e sugestões de atividades utilizando recurso midiáticos e tecnológicos e discussões a respeito da utilização dos mesmos no ambiente escolar, em que nós alunas deste curso de pós-graduação discutiremos com os leitores a fim de encontrar direções para um trabalho efetivo e com qualidade.
Por isto selecionei para iniciarmos nossa discussão um artigo escrito por Daniele Pechi, publicado no site da revista Nova Escola da editora Abril, em que ela direciona e discute questões em torno do uso das redes sociais na ação pedagógica do professor.

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem
Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.

Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml

JOGO CUBRA E DESCUBRA

CAROS COLEGAS EDUCADORES
ESSA É UMA SUGESTÃO DE UM JOGO QUE TEM COMO OBJETIVOS TRABALHAR A COOPERAÇÃO E ADIÇÃO. TAL JOGO FAZ PARTE DO MATERIAL CALEIDOSCÓPIO DA REDE SALESIANA, VOL 2, PARA AS CRIANÇAS DE 6 ANOS. COMO É UM MATERIAL EXCLUSIVO VOCÊS PODEM ADAPTAR A IDEIA E TRABALHAR EM SALA.

CUBRA E DESCUBRA,

O JOGO É PARA SER JOGADO EM DUPLA.

# UM TABULEIRO COMO DO ANEXO CUBRA E DESCUBRA, DOIS DADOS E FICHAS PARA COLORIR OS NÚMEROS DO TABULEIROS;

#CADA JOGADOR , NA SUA VEZ, ROLA OS DADOS (2), SOMA OS NÚMEROS QUE APARECEM E DESCOBRE A SOMA CORRESPONDENTE NO TABULEIRO;

# O JOGADOR QUE PRIMEIRO DESCOBRIR TODOS OS NÚMEROS DO SEU TABULEIRO VENCE O JOGO.








sábado, 30 de março de 2013

Pessoal! Pesquisando sobre a importância do uso das novas tecnologias em sala de aula, encontrei essa entrevista no Portal Todos Pela Eduação! Espero que gostem!

Para usar as tecnologias na sala de aula

Entrevista com Cida Narloch, assessora pedagógica do sistema educacional Família e Escola

Fonte: Revista Gestão Educacional
 
As escolas hoje se encontram num impasse. Se por um lado as tecnologias estão cada vez mais diversas e de fácil acesso, por outro os professores ainda encontram problemas na hora de utilizá-las dentro da sala de aula. Seja pela falta de conhecimento, pela escassez de equipamentos ou por outros problemas, a utilização de computadores, notebooks e tablets na sala de aula ainda pode melhorar, e muito, no Brasil.
Para Cida Narloch, assessora pedagógica do sistema educacional Família e Escola, o primeiro passo para os professores poderem fazer um bom uso das tecnologias na educação básica é o planejamento: preparar a aula, a ferramenta e o conteúdo. Com uma aula estruturada, o educador sentirá muito mais facilidade para lidar com os computadores e tablets dentro do ambiente escolar. Além disso, Cida, que foi uma das palestrantes da VI Maratona do Ensino Infantil realizada pelo Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), defende também que é preciso desmistificar a tecnologia para o professor, afirmando que o educador não está na sala de aula para ensinar informática e sim para utilizá-la para ensinar a sua matéria.
Gestão Educacional: Quais são as vantagens que as tecnologias trazem, principalmente para o processo de alfabetização das crianças?
Cida Narloch: O professor tem em mãos uma ferramenta poderosa de tecnologia educacional, que é o computador. Mas o computador, por si só, não trabalha. Ele precisa de produto, de software, de programas, de sites da internet.Se o professor busca isso, filtrando e contextualizando esse conteúdo dentro de um planejamento, o enriquecimento, o resultado que ele tem na aula é maravilhoso, porque ele está trabalhando com uma ferramenta que encanta a criança. A aula vai se tornar mais lúdica e mais atrativa, mas existe ainda a necessidade do planejamento do professor.
Gestão Educacional: O professor está preparado para lidar com as tecnologias na sala de aula? E caso não esteja, como prepará-lo?
Cida Narloch: Nós não podemos generalizar que todo professor não está preparado, porque alguns professores se enquadram como imigrantes digitais, mas outros já tiveram uma longa caminhada em relação ao uso das tecnologias. Para os que não são nativos digitais, existem cursos de formação em Tecnologia Educacional, sites e portais. Primeiramente, tem que desmistificar o computador. O professor tem que ver o computador como uma ferramenta pedagógica, algo que vai auxiliar no planejamento dele e no qual ele pode trabalhar o conteúdo. Então, quando recebe a formação, o professor vai experimentar todas essas situações de aprendizagem e vai conseguir visualizar o aluno explorando essa ferramenta.
Gestão Educacional: Como o professor pode trabalhar a questão do diálogo com a criança chamada de nativa digital para que não haja problemas de comunicação?
Cida Narloch: Na realidade, a comunicação do professor com o aluno – imigrante e nativo digital, respectivamente –, não compreende uma linguagem específica. O educador tem uma linguagem própria de professor, que é a linguagem pedagógica. É essa mesma linguagem que ele vai utilizar no laboratório, porque ele não vai dar aula de informática. Ele só utiliza o computador como recurso. Ele não vai ensinar recursos tecnológicos e nomenclaturas difíceis. O professor vai trabalhar no laboratório de informática o mesmo conteúdo que trabalha em sala de aula, tanto que é importante que o laboratório seja, na verdade, uma sala de aula informatizada e não um ambiente cheio de máquinas em que a criança entra só para brincar. Ou seja, se esse professor se preparar, ele vai perceber que a linguagem é a mesma: ele vai falar sobre os mesmos eixos de trabalho que planejou para trabalhar o ano todo com o aluno. Ele só vai escolher qual momento trabalhar isso. Por exemplo, ele vai pegar um programa lá no computador que fala sobre animais, porque está na sala de aula falando sobre os animais. Então o professor vai procurar um programa ou um site que também fale disso, para que o laboratório seja uma extensão da sala de aula.
Gestão Educacional: A internet é considerada um ambiente virtual bastante dispersivo. Quando se fala de crianças, que se distraem facilmente, fica pior ainda. Como evitar a dispersão que a internet pode causar na escola?
Cida Narloch: A criança, para trabalhar, precisa ter foco. E esse foco quem dá é o professor. Antes de o educador levar o aluno para o laboratório, antes de pedir para o estudante acessar um site, essa página tem que já estar filtrada dentro do planejamento do professor. Aí o professor vai direcionar. E para o aluno, é importante que ele registre, faça anotações. Se o professor solicitar um registro do aluno mediante aquela situação de aprendizagem que está sendo explorada naquele momento, o aluno não vai sair daquele foco porque ele tem uma tarefa a cumprir. Vamos supor que o professor está trabalhando no mês de maio, o Dia das Mães, e vai pedir para o aluno fazer um cartão. O professor, portanto, já tem que dizer para a criança qual é o site com os modelos de cartões, e o aluno vai entrar naquele site. Se ele tem uma tarefa a cumprir naquele site, não há necessidade de sair abrindo outros. O professor tem que ter esse direcionamento, tem que intermediar o tempo todo. Se o educador deixar livre, o aluno vai acessar tudo e nada ao mesmo tempo.
Gestão Educacional: Como o professor deve escolher as atividades e jogos que serão utilizados? Como deve ser o processo de raciocínio dele nessa seleção?
Cida Narloch: O professor tem o planejamento, que é exigido pela escola, e tem todas as suas aulas planejadas. Então ele precisa saber que recursos tecnológicos a escola oferece. Com isso, o educador insere esses recursos tecnológicos no planejamento. Portanto, ele não vai buscar um recurso que a tecnologia oferece. O professor deve inserir o conteúdo dentro dessa tecnologia. Muitas vezes, ele vê a tecnologia como o computador, só que a tecnologia não se resume só a isso. Se o professor fizer um levantamento com os seus alunos sobre o que eles têm de tecnologia dentro de casa, ele vai descobrir muitas [outras] tecnologias. O aluno vai citar que ele tem em casa o computador, o fax, a máquina calculadora, o celular... E dentro da escola ele vai citar que tem o computador, o netbook, o iPod e por aí afora. É uma imensidão de recursos tecnológicos. O professor tem que focar esse recurso tecnológico dentro do seu planejamento. Ele só precisa adequar.
Gestão Educacional: Na sua opinião, as tecnologias irão substituir o material didático tradicional, como livro, caderno, lápis e caneta, ou elas funcionarão mais como um suporte para o professor?
Cida Narloch: Jamais a tecnologia vai substituir o material didático. Ao contrário: ela vai precisar muito mais destes recursos porque a tecnologia, por si só, não faz nada. O que eu tenho? Vamos supor, eu tenho um hardware, um computador, um notebook, um tablet. O que eu tenho lá dentro [do hardware]? Recursos que vêm de algum lugar, que têm que sair de algum lugar. Ele vai precisar do autor, do professor, de todo esse volume de atividade para colocar lá dentro. Então como que eu vou extrair esse conteúdo se ele não vem de algum lugar? Ele tem que ter uma fonte, por isso ele não vai substituir o livro. Pelo contrário, [esse conteúdo] vai precisar muito mais dos livros. Nós não podemos ignorar toda uma história da educação. Há quanto tempo existe o giz? Ele ainda está lá na escola. Ele ainda é importante. Nós já temos nas salas de aula de muitas escolas a lousa digital, mas a lousa digital não dispensou a lousa tradicional. A caneta ótica não dispensou o giz, ele continua lá, ele continua sendo importante. Eu acredito que tem lugar para tudo e para todos dentro da educação.
Gestão Educacional: Seguindo nesta linha, como aliar então a letra cursiva, que alguns estudiosos acreditam ser algo antiquado, com o uso das tecnologias?
Cida Narloch: Como eu disse antes, nós não podemos ignorar a nossa história. Inicialmente, nós aprendemos a escrever, não a digitar. Eu aprendi a ler, eu fui alfabetizada, eu aprendi a escrever, isso tudo numa sequência. A criança começa com a letra em caixa alta. Depois, aprende a letra cursiva. Hoje tem uma fala no mercado que diz que a letra que encontramos na mídia é a letra de máquina, mas a criança precisa da letra cursiva porque, com ela, o professor trabalha a coordenação motora fina da criança. Ela vai exigir um pouquinho mais da criança, que precisa ter este recurso e desenvolver isso. Portanto, eu vejo que a letra cursiva ainda é importante, embora a criança tenha as letras todas nas teclas. Mas eu penso que o homem existiu antes da máquina e aprendeu a escrever antes da máquina. A máquina hoje é importante por agilizar o processo, mas eu não dispenso a letra cursiva.

segunda-feira, 25 de março de 2013

O NÓ DO AFETO

Em uma reunião de pais numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Colocava esta diretora também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia ela que, embora sabendo que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças.
A diretora ficou surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo, e quando voltava do trabalho o garoto já havia deitado, porque era muito tarde.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou também que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. Para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre eles.
Mais surpresa ainda a diretora ficou quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
Esta história faz-nos refletir sobre muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Esse pai encontrou a maneira dele.
Faça isto você também! Seu Filho nunca esquecerá o tempo que “perdestes” com ele.

Usando os Jogos para melhor aprender Matemática!


Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático. Referimo-nos àqueles que implicam conhecimentos matemáticos.
 
BINGO DA TABUADA
Objetivo: Desenvolver o cálculo mental e o uso da tabuada.
Material:
- Duas caixas com cartões numerados de 2 a 9 em cada uma delas.
- Cartões de bingo.
- Feijões (pedras ou botões) para serem usados como marcadores.
Regras:
Imprimir os cartões numerados e os cartões de bingo que vêm nas páginas seguintes e recorta-os. Coloca os cartões numerados de 2 a 9 em cada uma das 2 caixas.
Pedir a um adulto para retirar ao acaso um cartão de cada caixa, ditar os números a todos os concorrentes, e em seguida colocar os cartões de volta nas respectivas caixas.
Os concorrentes usando apenas cálculo mental devem fazer a multiplicação entre os números e marcar no seu cartão com o feijão. Sem usar qualquer cálculo escrito.
Ganha o concorrente que preencher primeiro o seu cartão.
" Vygotsky afirmava que através do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção."


quarta-feira, 20 de março de 2013

O professor deve conhecer os seus alunos: “antes de qualquer estímulo que sirva para detectar as condições de prontidão da criança, nada melhor do que conhecê-la. E para tal, uma forma agradável de iniciar o contato seria oferecer oportunidades para a criança falar de si mesma” . E antes de conhecer, primeiramente deve gostar de seus alunos, gostar de seu ofício. Ensinar não deve ser meramente uma profissão e sim uma vocação, do qual o professor se orgulhe do que faz. (NICOLAU; MAURO, 1986)
O professor sábio sabe que cinquenta e cinco minutos de trabalho mais cinco minutos de risada valem o dobro do que sessenta minutos de trabalho invariável.
Gilbert Highet

Apresentação

Este blog foi criado pelas alunas do curso de pós-graduação da Universidade Católica de Brasília Virtual, através da proposta de trabalho da professora Chris Alves da Silva, na disciplina de Mídia na Educação Básica. Utilizaremos mais esta ferramenta como auxilio ao professor para que juntos possamos buscar sempre um ensino de qualidade e excelência.
Mostraremos também, como é possível a comunicação de pessoas em diferentes estados do Brasil, pois este está sendo um trabalho em grupo, onde a nossa comunicação é através do portal da Universidade, que temos como desafio criar e colocar assuntos pertinentes e importantes para a educação no blog, a fim de um único objetivo, aperfeiçoamento constante dos professores, para que possamos sempre estar em busca de novos métodos de ensino e aprendizagem para  auxiliarmos na formação dos nosso alunos em sala de aula.