quinta-feira, 4 de abril de 2013

BRINCADEIRAS E JOGOS: INSTRUMENTOS VALIOSOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA



JOGOS DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL  I

As brincadeiras e os jogos matemáticos não são apenas simples recursos os quais são necessários para dinamizar às aulas. Eles exigem que o jogador faça isso e também, por exemplo, utilizem um pouco de lógica. Então, aproveite as nossas sugestões para aprimorar a habilidade do seu cérebro em usar a lógica, trabalhar com números e perceber a matemática de forma mais prazerosa.

1. Barata Assustada
♥ Conteúdo: espaço e forma - direção e sentido.
♥ Regras: Os participantes se organizam em círculo. Um deles recebe uma bola. Ao sinal, a bola deve ser passada rapidamente para o participante mais próximo, um por um. Quem estiver no comando bate palmas. Então o jogador de posse da bola deve inverter imediatamente o sentido. Se não prestar atenção ou não escutar o sinal e continuar passando a bola no mesmo sentido, sairá do jogo.
♥ Objetivo: permanecer no jogo até restarem somente dois participantes.

2. Elefantinho Colorido
♥ Conteúdo: correspondência.
♥ Regras: Um dos participantes é escolhido para dizer: "efefantinho colorido!". Os outros perguntam: "de que cor?". Então ele escolhe uma cor e fala rapidamente. Os jogadores precisam correr e tocar em alguma coisa da cor escolhida.
♥ Objetivo: Encontrar mais vezes as cores pedidas.

3. Travessia da floresta
♥ Conteúdo: Espaço e forma - dentro e fora.
♥ Regras: desenhar no chão um retângulo grande (será a floresta). Dentro ficam 3 participantes, os pegadores. Os outros ficam fora. Ao sinal, os jogadores que estão fora do retângulo tentam atravessá-lo sem serem pegos. Quem for pego, passa a ser mais um pegador.
♥ Objetivo: não ser pego até o final da partida.

4. Acorda, senhor urso!
♥ Conteúdo: números - quantidade
♥ Regras: O urso (uma criança) está dormindo e uns amigos vão acordá-lo, dizendo: "acorda, senhor urso!" Ele leva um susto tão grande, que sai correndo atrás de quem o acordou. Se o participante for pego, ficará preso na toca do urso.
♥ Objetivo: contar quantos participantes o urso conseguiu prender em sua toca.

O site abaixo apresenta uma aula envolvendo as quatro operações para educação de jovens e adultos, porém pode ser utilizada no ensino fundamental I pois aborda as quatro operações.
 
 Sugestão de site:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27989

Érica Fonseca







Pais de crianças com autismo usam aplicativos em tablets para estimular a comunicação

ELIANE TRINDADE
COLABORAÇÃO PARA A
 FOLHA

O tablet é uma espécie de melhor amigo e babá de Pedro, 9. O iPad se converteu também em uma janela de comunicação entre ele e o irmão caçula, Luiz, 7.
Os dois têm autismo, transtorno de desenvolvimento que se manifesta pela dificuldade de comunicação e de interação social.
Logo ao acordar, Pedro aciona um aplicativo, o First Then, indicado por um terapeuta americano, que o ajuda a organizar a rotina.
As imagens vão se sucedendo a um simples toque: ir ao banheiro, escovar os dentes, tirar o pijama.
"O iPad ajuda o Pedro, que tem um grau mais severo de autismo, a não se perder entre uma atividade e outra. Antes ele colocava a camiseta, mas se distraía", diz a mãe dos garotos, a relações públicas Marie Dorion, 39.
Agora, antes de ir para a escola, Pedro aciona o aplicativo e vai ticando as atividades, como amarrar o tênis. "Não esquece mais a mochila", diz Marie.
A família, que mora em um condomínio em Jundiaí (interior de SP), encontrou no tablet um aliado tanto nas tarefas corriqueiras quanto na hora de brincar. "Eles contam piadas um pro outro e se divertem", conta a mãe.
A jornalista Silvia Ruiz, 42, também aposta no auxílio da tecnologia para facilitar a vida escolar do filho Tom, 3. Com o iTouch, o garoto indica quando quer ir ao banheiro, por exemplo. "Tom voltou a falar graças ao uso do tablet como reforçador da terapia."
Como o filho tinha interesses muito restritos e não ligava para brinquedos, os pais e a terapeuta passaram a usar o tablet para incentivá-lo a fazer as tarefas e a falar. "A gente diz: 'Você vai fazer esse quebra-cabeça e depois pode brincar no iPad'." Tem funcionado.
WORKSHOP
Autor do livro "Autismo, Não Espere, Aja Logo" (Ed. M.Books, 136 págs. R$ 42), Paiva Júnior é outro entusiasta do tablet. Pai de Giovani, 5, ele usa o aplicativo Desenhe e Aprenda a Escrever, que custa US$ 2,99, para ajudar o filho na coordenação motora para a escrita fina.
"É um aplicativo que faz a criança escrever as letras de uma forma lúdica, comandando um bichinho que come bolos", explica.
Outro programa que tem dado resultado é o Toca Store. "É um brinquedo virtual que facilita o ensino de como funciona o uso do dinheiro."
Editoria de Arte/Folhapress




quarta-feira, 3 de abril de 2013

A conexão que faz a diferença

Especialista alertam: adquirir equipamentos de ponta é muito mais fácil do que efetivamente se apropriar das novas possibilidades de construção do conhecimento.

Hoje em dia, a tecnologia está a cada dia mais presente no cotidiano escolar e cabem a nós professores utilizarmos a favor da educação, ensinando os nossos alunos a usar e muito essas ferramentas, que fazem com que as informações mundiais cheguem em  segundos nas nossas mãos. Está mais comum vermos os nossos educandos com seus celulares com internet, se comunicando pelas redes sociais, mensagens instantâneas. E o que fazemos para chamar atenção dos alunos e mostrar que também somos atrativos como a internet?
 O texto abaixo, foi escrito por Maria Olyntho, tirado da revista Nova Escola, reflete  que temos que nos apropriarmos, pois as tecnologias estão avançando rapidamente e temos que usá-las a favor da educação.
Dadas as dimensões continentais de nosso país, a tecnologia tem um papel fundamental na articulação de municípios longínquos, na troca de experiências e na construção de saberes que podem ser ministrados a distância. Para Fernando Almeida, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e responsável pela logística dos módulos não presenciais da Escola de Gestores, um programa do Ministério da Educação (MEC), a tecnologia é também uma forte aliada do diretor no cotidiano escolar: "Ela possibilita disponibilizar um grande número de dados com transparência, prestar contas, controlar as notas de alunos e a presença dos professores e permite que qualquer outra informação seja colocada em rede aberta." O domínio da internet e de programas de edição de texto, de apresentação de dados e de tabulações é parte importante dos cursos de reciclagem de diretores oferecidos no país.
Tecnologia como parte do coletivo

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em Educação e coordenadora do programa de Gestão Escolar e Tecnologias, desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirma que as escolas não exploram todo o potencial que a tecnologia oferece. "É nesse contexto que surge a importância da formação não só para o professor mas também para os funcionários, para que a tecnologia não seja utilizada só em sala de aula, mas faça parte do coletivo."

Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso . "Temos hoje boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias Secretarias de Educação com o intuito de facilitar o acompanhamento de dados escolares, como desempenho de alunos, índices de aprovação e evasão. No entanto, de nada adianta o diretor alimentar essas bases se, quando alguém solicita alguma informação, ele acha mais fácil procurar num papelzinho."

Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Experiências Cognitivas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma das pioneiras na pesquisa sobre a aplicação da tecnologia na Educação no Brasil. Há mais de 20 anos, ela desenvolve projetos na área, como o programa Um Computador por Aluno, que consiste no uso de um laptop educativo por estudante matriculado em escola pública, além de seus educadores. Segundo ela, o problema é que os computadores, a programação deles, os sistemas digitais e suas possibilidades são pensados pela escola e pelos educadores para melhorar o ensino e não para melhorar a aprendizagem, ou seja: para conservar, não para transformar a escola. "Primeiro, tivemos os CAIs (sigla em inglês para Instrução Apoiada no Computador), depois os softwares educacionais, a seguir os CD-ROMs, os tutores inteligentes e, a grande novidade, os objetos de aprendizagem. Mas essas novas tecnologias de informação e comunicação não trazem problemas para os cidadãos e para a sociedade? Não estão a requerer mudanças de atitudes, desenvolvimento de novas competências e a vivência de valores éticos e morais?", questiona Léa. "Os alunos e professores precisam se apropriar da tecnologia tanto no que se refere ao uso do computador e da internet como de outras ferramentas de comunicação e informação", enfatiza.
Apropriações da informática

O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho. "O professor se especializar para melhorar sua didática é insuficiente hoje, pois, como já dizia Paulo Freire, se ele tem uma prática bancária, autoritária, provavelmente vai usar as novas mídias para reafirmá-la", diz Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP).

Por isso, é importante que a capacitação dos educadores e gestores para o uso da mídia se dê em conjunto com a comunidade escolar. Para Ismar, "não é com base na tecnologia que nasce o aprendizado, mas com uma gestão participativa do processo".

No ano passado, o MEC deu início a um curso de formação chamado Mídias na Educação - mais de 15 mil professores participam da primeira fase. O programa trabalha com as quatro linguagens - mídias impressa, digital, audiovisual e radiofônica. Há também um módulo de gestão. O NCE-USP é uma das instituições parceiras do ministério nesse curso. "O objetivo é fazer os educadores refletirem sobre como podem usar a tecnologia para ensinar melhor", explica Ismar.

O especialista dá dicas de como é possível fazer essa apropriação. Ele cita algumas escolas municipais de São Paulo que participaram do projeto Educom.radio, desenvolvido pelo NCE-USP entre 2000 e 2004, e fizeram uso do rádio como uma ferramenta de gestão. Para atrair os pais, em vez de enviar comunicados por escrito, dirigentes e professores motivaram os alunos a produzir programas de rádio com temas de interesse da comunidade e a divulgação de eventos e reuniões. "Com isso, além de os alunos se sentirem parte do processo, os pais passaram a comparecer aos encontros e a participar mais, pois se empolgavam ao ouvir o programa feito pelos filhos - que eram levados para casa em fita cassete. Após essa experiência, as escolas descobriram que muitos pais eram analfabetos e, por isso, não atendiam ao que era pedido nos bilhetes", lembra Ismar.

Para motivar a mudança de atitude dos educadores em relação ao uso da tecnologia, o MEC criou uma nova plataforma de interação: o Portal do Professor . "Nós observamos que levar a chamada cultura da informática para as escolas não é suficiente. O maior trabalho é a instalação dessa cultura", avalia o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Confira algumas ferramentas midiáticas de apoio para educadores

Caros colegas educadores,
Para começar a nossa conversa de hoje, preciso confessar que não sou ou era muito adepta ao mundo tecnológico, até ser presenteada com um curso virtual de especialização pela UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA, porém jamais poderia imaginar que dentro do curso existiria justamente uma disciplina MÍDIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA. A princípio, entrei em pânico, mas aqui estou eu, criadora e colaboradora de um blog junto com as queridas amigas ADRIANA OLIVEIRA, ADRIANA PEÇANHA, ALESSANDRA E ÉRICA , as quais me ajudam e que deixo aqui o meu muito obrigada. Não posso esquecer da PROFESSORA CHRIS ALVES, a grande responsável pela criação do blog.
Apesar de ainda não fazer muito uso da mídia como recurso didático, tenho plena consciência da importância desta para a formação dos pequenos, que por sinal nos dão um "banho" de conhecimento e domínio.
Hoje preciso e sinto a necessidade de conhecer, fazer uso e dominar( por que não? ) este recurso nas minhas aulas.
E como uma das propostas do blog é justamente compartilhar meios, ideias de como fazer uso da mídia em sala de aula, deixo abaixo algumas sugestões de ferramentas como apoio para nós educadores.
Eu, já estou  estudando!


 

Organizar e otimizar o tempo é um desafio para muitas pessoas e, por isso, cada vez mais recursos online surgem com o objetivo de resolver esse problema. Se você é professor e se interessa nas tecnologias disponíveis para usar em sala de aula, alguns recursos foram selecionados para melhorar o seu rendimento como educador.

Entre os recursos estão redes sociais que ajudam na comunicação com alunos; plataformas que permitem criar, compartilhar e até mesmo vender materiais de ensino; outras que auxiliam a produzir e gerenciar calendários de aulas. Se você quer deixar a sua aula mais dinâmica e interativa, confira a seguir 5 ferramentas úteis para professores.

1. Edmodo

Essa rede social ajuda os professores a compartilhar material multimídia, organizar fóruns, administrar projetos educacionais, estabelecer calendário de atividades, dar notas e prêmios aos estudantes e acompanhar sua frequência e participação nas atividades.


O aplicativo pode ser utilizado pelo professor para gerenciar e organizar os temas de cada aula. A partir do próprio celular, ele pode criar notas, salvar pesquisas, gravar áudios e organizar os materiais de aula. Além disso, ao adicionar qualquer recurso a sua conta, a agenda é automaticamente sincronizada e disponibilizada em todos os computadores, telefones e tablets que o professor usar.


Esse blog auxilia professores de história a preparem suas aulas a partir de resumos das matérias, videoaulas, jogos, visitas virtuais a museus e outros ambientes, além de disponibilizar exercícios específicos para pré-vestibulandos.

4. Redu

A plataforma contém materiais de ensino e aprendizagem que estão em domínio público e que podem ser utilizados em qualquer disciplina. No site, o docente encontra conteúdos educacionais de ensino fundamental, médio e superior. O professor também pode criar ambientes virtuais de aprendizagem gratuitos.

5. Rived

A Rived (Rede Internacional Virtual de Educação) é uma plataforma desenvolvida pela Seed (Secretaria de Educação à Distância), do MEC (Ministério da Educação), que reúne conteúdos de nove disciplinas diferentes como física, química ou biologia, desde o nível fundamental ao superior. O professor pode pesquisar os materiais por nível de escolaridade e disciplina ou até mesmo por palavra-chave. Além disso, os recursos estão disponíveis para download.

Aproveite!